terça-feira, 29 de julho de 2008

Reticências.

Se você viu nossas pegadas nas ruas, se deu ao trabalho de ler, se deu ao trabalho de lembrar e se deu ao trabalho de acessar, deve ter tido um breve e subjetivo insight de que poderia ser alguma coisa diferente, alguma coisa certa, alguma coisa que mude, mesmo sem saber que cor e que forma tem. E nós ficamos felizes e agradecemos por ter lutado contra as forças do convencional pra não ser um tapado que simplesmente fagocita o Samsara mundano de São Caetano do Sul.

As reticências indicam silêncio. Mas indicam continuidade. E um silêncio eterno, de tão inerte, dispensaria grafismos. Nossas reticências dispensam os berros, os modos, a proclamação; mas promove a sutileza da incisão, que transpassa fino mas fundo.

Algo ocorrerá em São Caetano a partir do dia 30 de agosto, um algo que se manterá secreto até a dita hora, e um algo que precisa de mais caras-que-aguentam-tapa de gente que respeita mais a arte que a padrinhomacia coronelista deste feudo paulista.

O prelúdio foi dado no aniversário de São Caetano do Sul, pois tudo que é poético há de ser simbólico. Você que veio até aqui, apenas espere por algo. Diremos aqui. Por hora a premissa é a expectativa, é julgar ânimos, distinguir curiosos de despertos. Mas se algo lhe tocou, nos sussure. Queremos espíritos livres ao lado.
 
Agradecimentos reticentes.
E aos com labaredas na alma, chacoalhemos essa cidade que está empoleirada num sarcófago há milhões de eras.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Lüx.

23 de julho, faísca Sentelha.